Lava-jato: Essa foi só a primeira investida da ORCRIM

"Hoje, precisei dar uma estudada nas dezenas de quilos de papel e milhares de páginas produzidas durante sete anos de  LAWFARE¹ que nos foi imposto após o dia 05 de maio de 2015, quando denunciamos o grampo ilegal da Lava-jato na cela do doleiro Alberto Youssef, na Polícia Federal do Paraná, fato que  deveria ter estancado aquela Podridão da "República de Curitiba" ainda no seu início..." - Agente Dalmey Werlang

Hoje, precisei dar uma estudada nas dezenas de quilos de papel e milhares de páginas produzidas durante sete anos de  LAWFARE¹ que nos foi imposto após o dia 05 de maio de 2015, quando denunciamos o grampo ilegal da Lava-jato na cela do doleiro Alberto Youssef, na Polícia Federal do Paraná, fato que  deveria ter estancado aquela Podridão da "República de Curitiba" ainda no seu início.

Revendo este material deparei-me com uma matéria jornalística — será que é jornalismo isso? — da época, que resume o método lavajatista de destruição de reputações.

Em 05 e 06 de maio de 2005 formalizamos as denúncias contra o Delegados que cometeram os crimes. Em 17 de maio de 2015 o MPF/PR, do hoje Deltan ‘Nada’ Dallagnol, Januário Paludo e dos "filhos de Paludo", todos amigos do hoje também Sérgio ‘Nada’ Moro, já tinha traçado a estratégia de contra-ataque, acusando-nos, em uma nota para a imprensa, patética e criminosa, publicada em vários veículos da mídia hegemônica — dentre eles o “Valor Econômico” do grupo Globo — nos lançando aos leões e chamando a opinião pública para assistir o principio do massacre. Ali já estávamos condenados e o Deltan é sua trupe só precisava montar a historinha, A MENTIRA. 

Levianamente, em 17 de maio de 2015, antes de analisar as provas que apresentamos e sem aguardar uma investigação idônea para apurar a nossa denúncia, cuja veracidade foi posteriormente confirmada em perícias de Polícia Científica, o Senhor Deltan e seus comparsas já estavam nos condenando e submetendo ao massacre da opinião pública sedenta por sangue, tortura e execração pública de qualquer um que tivesse a ousadia de apontar os crimes e erros praticados pela até então “Imaculada, Sagrada e Divina Operação Lava-jato”.

Mas nós ousamos, e ousaríamos novamente se fosse preciso, quantas vezes fosse necessário, pois a consciência tranquila associada com a verdade é a melhor das armaduras.

Até quando permanecerão impunes?  

Eis o final do teor da "Nota da Vergonha Nacional", daqueles que conspiraram contra o Brasil 

"Nota para a imprensa ... Por fim, a Força-Tarefa Lava Jato confia que a população, os mais diversos setores da mídia, e o próprio Poder Judiciário saberão separar os fatos, que se espera venham a surgir límpidos e claros das investigações, de outras versões, ingênuas ou até mesmo criminosas, que interesses escusos insistem em propagar.”

O link leva à íntegra da matéria  vergonhosa , bem alinhada com os métodos lavajatistas de "moer gente", torturar psicologicamente inocentes e destruir verdades plantando pós-verdades. 

Agente Dalmey Werlang

 

1- LAWFARE é uma palavra-valise introduzida nos anos 1970 e que originalmente se refere a uma forma de guerra na qual o direito é usada como arma. Basicamente, seria o emprego de manobras jurídico-legais como substituto de força armada, visando alcançar determinados objetivos de política externa ou de segurança nacional. Saiba mais na Wikipédia

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