(Boa Noite 247 de 31/03/2022) O jornalista investigativo Joaquim de Carvalho entrevista Dalmey Werlang, que, juntamente com o Delegado Fanton, formalizou a primeira denúncia de ilegalidades praticadas por agentes públicos que comandavam a auto denominada Operação Lava-Jato.
Depoimento do Agente Dalmey à CPI da Petrobras (Brasília, 2015) - Foto: Divulgação |
Há 8 anos, em abril de 2014, foi descoberta uma escuta ambiental em uma cela da Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná onde se encontravam recolhidos presos da Operação LAVA-JATO. Posteriormente tomamos conhecimento que os Delegados da Lava-Jato que determinaram a instalação o fizeram de forma absolutamente Ilegal e Criminosa, forjando procedimentos, manipulando provas e fraudando processos no sentido de abafar o caso.
Em maio de 2015 o AGENTE DALMEY e o DELEGADO FANTON formalizaram denúncias ao Ministério Público Federal no Paraná e à Corregedoria da Polícia Federal em Brasília relatando as ilegalidades que vinham sendo perpetradas por Agentes Públicos que coordenavam a referida Operação em Curitiba/PR.
Em que pese as provas apresentadas de que a Força Tarefa da Lava-Jato estava cometendo ilegalidades no curso da investigação, os policiais que denunciaram passaram a ser perseguidos impiedosamente pelas instituições que deveriam protegê-los e ter investigado com isenção as denúncias, e ainda, afastando preventivamente os Delegados denunciados.
A relação promíscua entre a Força Tarefa da Java-Jato e a Mídia, com vazamentos criminosos e seletivos de dados sigilosos, criaram uma espécie de blindagem para a Lava-Jato que passou a ser vista pela Opinião Pública como imprescindível para a República, sem perceberem que na verdade se tratava de uma ORCRIM em plena atividade com o propósito de implementar um Projeto de Poder para beneficiar seus membros em detrimento da SOBERANIA NACIONAL, pois agiam em sintonia com interesses geopolíticos do Departamento de Estado Norteamericano.
Diante da inércia das Instituições que deveriam funcionar dentro do Sistema de "Freios e Contrapesos" da República, detectando Desvios de Finalidade e impedindo o avanço destes Movimentos Subversivos que vinham atuando dentro dos sistemas Judiciário, MPF e Policial Federal, ferindo mortalmente os Preceitos Constitucionais da República Federativa do Brasil, o AGENTE DALMEY e o DELEGADO FANTON passaram a ser massacrados por este rolo compressor estatal impregnado de ilegalidades, que também ameaçou outros que ousaram apontar ilícitos praticados pela abominável Lava-Jato.
O martírio do AGENTE DALMEY e do DELEGADO FANTON começou em 2014/2015 e se estende até os dias de hoje devido o terrorismo/tortura psicológicos advindos do LAWFARE praticado contra os mesmos desde então, sufocando-os com Inquéritos, Processos na Justiça e Procedimentos Administrativos e da destruição de reputação pela mídia associada à Lava-Jato.
O fato é que se as medidas Legais tivessem sido tomadas desde 2014/2015, em conformidade com a Constituição da República, o Código Penal Brasileiro e os Regimentos internos da PF, policiais com sérios desvios de conduta e que atuavam à frente da Lava-Jato deveriam ter sido afastados de suas funções preventivamente e, assim, poupado os desgastes institucionais e até mesmo evitado a morte de inocentes como o incidente que vitimou o Reitor CANCELLIER em Santa Catarina e, impossibilitado a trama que resultou em prisões ilegais como no caso do PRESIDENTE LULA.
A própria Operação Carne Fraca, coordenada por um dos delegados da que deveriam ter sido afastados preventivemente em 2015, sedento por holofotes, foi também um desastre sensacionalista para a economia brasileira, marginalizando nossa poderosa e mundialmente respeitada, Indústria de Proteína Animal.
Nesta linha do sensacionalismo foi também a Operação Ouvidos Moucos, coordenada por uma delegada da LJ que também constou na denúncia de 2015, sedenta por holofotes e sendo preparada para assumir um cargo na alta administração do Órgão, ou como Superintendente em SC ou de Direção no Órgão Central em Brasília, mas se tornou um desastre ao empurrar o Reitor para o suicídio.
Valores vultosos do erário público foram usados para promover e patrocinar a Lava-Jato, seja para pagar às milhares de diárias, seja para dar sustentação logística, com viaturas, aeronaves, combustível e muito mais, sempre com foco no sensacionalismo em detrimento do princípio da eficiência e de outros princípios que a Constituição Federal de 1988 estabelece, quais sejam, a legalidade, a impessoalidade e a moralidade.
Que estes claros atos de improbidade administrativa, que matam pessoas, direta ou indiretamente, jamais se repitam.
Assista a entrevista do Agente Dalmey ao Joaquim de Carvalho (Boa noite 247)
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